Tá tudo bem!

Sabe aquele dia em que tu não queres fazer nada? Pois é. Estou assim desde ontem (sábado). É uma doença incurável que fica escondida em nosso âmago, esperando os momentos certos de vir à tona. Quando eu estava cheio de coisas para fazer (monografia, trabalhos, trabalho etc.) e dormia pouco (umas 3h por dia) tudo rendia.
E sempre estava com ótima disposição - apenas com muito sono. Vivia à base de remédios. O pior passou. Entreguei a monografia e os trabalhos. Agora estou dormindo cerca de 12h por dia.

Aí tu vais me dizer: "como dorme esse guri!". Eu te direi: "vai dormir!".
Bem deste jeito mesmo. Uma frase corta a outra. Bom, eu ando sem nada para fazer. Tenho que arrumar algo. Minha nobre felicidade é sempre estar fazendo algo. E tu? Também se sente assim? Por que que quando o ser humano se desocupa, logo vem o tédio do ócio e nos torna meio que infelizes? Fico imaginando os milionários. Por que será que gastam milhões em coisas fúteis? Por causa do tédio.
Imagina tu ficando em casa o dia todo sem trabalhar, sem fazer nada. Nos primeiros dias, meses, tudo bem. No resto, farás o quê? Nada. Nadica de nada. Aí que começam as loucuras do tipo "ah, comprei essa onça para colocar no jardim de casa". Tá, o exemplo não foi dos melhores. Mas pensa o real motivo de tantas festas na "socialaite". O tédio está por trás de tudo e de todos. Um dia ele chega até ti.
Se perceber a tempo, corre. Se não correr vai ficar que nem os milionários, com uma única diferença: sem os milhões.
Tá tudo bem comigo. E contigo? Chega de diálogos fúteis, por favor. Chega de aprazíveis apertos de mãos superficiais, tanto no mundo real quanto no virtual.

Ouvindo: Tá tudo bem, Pedro Mariano.
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