O jornalismo em época de Olimpíada

Para os jornalistas, a Olimpíada é um verdadeiro caos. É época de força-tarefa na redação, onde as editorias se misturam e todos se ajudam. Só que isso só funciona mesmo no ambiente jornalístico. Nos outros setores, fora o comercial (que lucra muito com a Olimpíada), o que se vê é um acúmulo de funções que não são pensadas previamente. O que se vê é um descaso com o que existe fora da redação. Isso atrapalha. Buenas. O que mais me chocou mesmo foi a cobertura jornalística da Olimpíada feita pelos EUA. Segundo um amigo meu que se encontra por lá, as informações chegam 15 horas depois de ocorridas. É um atraso e tanto. Ele ainda disse que nos EUA não se faz um alarde tão enorme quanto aqui no Brasil. Qual é a posição do nosso país no quadro de medalhas e qual é a dos EUA? Por que temos de cobrir algo que nos trás vexame? Veja bem, a ginástica olímpica brasileira se contentou com a oitava colocação (último lugar) na final por equipes. Tá certo que por aí passa uma certa evolução, de um time que nem na final chegava e agora bate de frente com as melhores equipes. Mas não seria o mais correto fazer uma cobertura tão bao quanto a brasileira quando chegássemos pelo menos em quinto ou quarto no quadro de medalhas? Assisti, na madrugada de hoje, às provas de cama elástica (sei que não é esse o nome). O Brasil estava sem representante, pelo que pude perceber, ou já havia sido eliminado. A questão é essa: Ouro para nossa imprensa e último lugar para o Brasil.

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