Resenha: A Dança da Morte

O mundo após um apocalipse um tanto quanto diferente. Essa é a trama inicial do livro The Stand (A Dança da Morte), de Stephen King. Lançado em 1978 por King, o título contêm pessoas comuns em situações extraordinárias. King costura vidas em sua narrativa. Quando espera-se ação, e o suspense aparece, o autor simplesmente vira o ponto e um novo suspense é formado. Os personagens são característicos do autor: são abordados pelo lado psicológico. E são muitos os personagens do livro. Cada um com uma mínima ou máxima parcela de participação, porém, todos são importante ao entrelace da trama. Stuart Redman, um texano oriental, imune à doença que dizimou quase toda a população mundial, é um desses. Ele possui uma personalidade marcante de galã estilo Clark Kent em Smallville. Acoplado a isso surgem inúmeras responsabilidades também. Mas as duas oposições da trama são Randall Flagg, o homem escuro, e Abagail Freemantale, a mãe Abagail. A clássica luta entre o bem e o mal. Flagg é discípulo do coisa ruim e mãe Abagail é um oráculo de Deus. Como King mesmo disse:

- "Eu me interesso por pessoas boas em situações ruins, pessoas comuns em situações extraordinárias".

Isso poderia explicar todo o livro: simplicidade. O leitor se vê dentro da trama, imaginando o que faria se a tragédia realmente acontecesse. O fato é que a morte une as pessoas. Mesmo que por breve tempo, como mostra King. O livro é uma receita de ciclo. Pode ser feita uma comparação com o início da civilização no mundo: as coisas não mudam muito entre os tempos.

Dica de leitura: The Stand (A Dança da Morte), 940 página, editora Objetiva.


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